Renata e Eugénio foram alunos de Irene e de Leonardo. Renata tem um ficheiro no computador, o eugénio. Recebe uma mensagem enigmática sobre um erro fatal em Eugénio. Ela não sabe de que Eugénio se trata, se de Eugénio, o rapaz por quem sente uma irresistível atração, ou se de eugénio, o ficheiro em que ela guarda a sua vida secretamente. Eugénio namora com Eduarda e parece feliz com ela. Irene, depois de uma vida de casada, divorcia-se e tenta encontrar com quem refazer a vida. Vai confidenciando tudo com Leonardo, um colega bastante mais velho na Escola do Arco Velho onde ambos lecionam. Os pais de Renata saíram de férias com destino desconhecido. Por isso ela entretém o tempo a girar o globo a ver se descobre por onde andarão. Faz uma apreciação de todas as regiões do mundo, para especialmente onde a guerra impera, a Bósnia, o Kosovo, Timor, Angola... e sente-se a viver num mundo onde a paz é exceção. Irene declara o seu amor a Leonardo que, apesar das limitações a que está sujeito, lhe corresponde inteiramente. Escolhem, da 5a sinfonia de Mahler, o Adagietto como o hino ao amor. Daí em diante, os dias de Irene e Leonardo são dias de amor intenso, total. Entretanto, Eugénio aparece inconsciente no carro, conduzem-no ao hospital e é-lhe diagnosticado um coma de causa desconhecida. Permanece no hospital longos dias e acaba por despertar e recuperar a normalidade. Revela no entanto uma total amnésia em relação a Eduarda e deixa-se encantar por Renata. Eduarda é morta pelo Cd-rom, um rapagão musculado, violento, imprevisível, que, depois de a agredir verbal e fisicamente, lhe passa com o jipe por cima. Antes de ser morta, porém, ela desvenda a Renata o que verdadeiramente sucedeu ao Eugénio, vítima duma cilada do Cd-rom e dela própria, Eduarda. Quando desvenda estas coisas a Renata, Eduarda queixa-se do Cd-rom, de quem não se consegue libertar. Na Escola do Arco Velho as coisas complicam-se. Leontina adquiriu uma cota e com a cota apoderou-se praticamente do poder na Escola. O dr. Portugal procura fazer-lhe frente. Leontina interfere em tudo e entra em conflito aberto com Leonardo. Leontina é vingativa. Num dia em que Renata e Eugénio decidem celebrar com os amigos professores Irene e Leonardo, a decisão que tomaram, de se casarem, não já, mas logo que terminem o curso, almoçam os quatro à beira do rio. Após o almoço, avistam o barqueiro, já conhecido, que convida Irene e Leonardo a atravessarem o rio para, na outra margem, apreciarem o esplêndido sossego da idílica paisagem. Irene e Leonardo aceitam a sugestão e, depois de pedirem desculpa aos amigos, partem os dois de barco para a outra margem. O tempo arrefece, passa da hora em que Irene e Leonardo deveriam estar de regresso, Renata e Eugénio esperam, esperam, pensam mesmo ir indo para casa num táxi quando, ao longe avistam um barco, percebem que é o mesmo em que Irene e Leonardo partiram, deixam que se aproxime um pouco mais e descobrem, para grande espanto deles, que só Leonardo vem no barco. Deixam que mais se aproxime e descobrem que Leonardo vem ensanguentado, visivelmente ferido. Leonardo escreve sobre a morte de Irene. Irene foi morta com ele sem sentidos. Um bando armado com toda a espécie de armas agressivas apareceu repentinamente, uma bastonada atingiu Leonardo na cabeça e deixou-o prostrado, inconsciente. Quando recupera os sentidos, abraçado a Irene, constata, dolorosamente, que Irene está morta. Leonardo retira-se para lugar incerto e escreve Irene, escreve exaustivamente. Renata e Eugénio reúnem os amigos, antigos alunos de Irene e de Leonardo, e celebram, quase liturgicamente, o amor que entre eles havia.